Adquirir a casa própria é o maior sonho da maioria dos brasileiros e na hora de adquiri-lo surgem diversas dúvidas sobre a melhor escolha, por isso, para ajudarmos você vamos explicar como funciona o financiamento imobiliário.
Recentemente os juros pela Caixa Econômica Federal foram reduzidas juntamento com os juros do financiamento de imóveis para 6,5% ao ano + Taxa Referencial, somando em torno de 14% ao ano.
Automaticamente, essa queda chamou muito a atenção das pessoas que procuram uma alternativa para sair do aluguel.
Mas atenção: é preciso entender cada detalhe envolvido para saber se planejar financeiramente.
Nos próximos tópicos, separamos um guia completo para você ter conhecimento sobre as diversas modalidades de financiamento de imóveis e dicas importantes para te ajudar a tomar a melhor decisão.
O financiamento imobiliário funciona muito bem pois é oferecido por diferentes bancos, por isso as condições e critérios variam bastante. Mas existem alguns requisitos mínimos para fazer o financiamento:
É necessário também ter um valor para dar de entrada no financiamento do imóvel. Afinal, são poucas as opções de compra com 100% do valor financiado.
Além disso, esse valor irá determinar o tamanho das parcelas, e a conta é bem simples: quanto maior o aporte inicial, menores serão os pagamentos mensais. Esse valor também vai impactar as taxas de juros e o tempo necessário para quitar a dívida do financiamento.
Financiar um imóvel não é algo que atraia somente quem quer a casa própria. Muitas pessoas desejam financiar como uma forma de obter retorno financeiro. Vejamos algumas vantagens:
Após alguns anos, o valor do imóvel costuma ser maior que o valor da compra. Sendo assim, é interessante analisar alguns fatores que aumentam a valorização do bem, como proximidade do centro, presença de comércio nas redondezas e por ai vai.
Esse retorno não é garantido, porém é natural que essa valorização aconteça.
Uma grande vantagem de financiar um imóvel é que você terá uma moradia pronta para entrar assim que o banco liberar o crédito. É muito mais rápido do que se você precisasse comprar um lote e construir aos poucos, por exemplo.
Muito provavelmente o aluguel pode ser um problema na sua vida como de muitas outras pessoas e ter a oportunidade de ter menos essa dor de cabeça é gratificante.
Nesse caso, o financiamento entra como uma das melhores opções. Com ele, afinal, você sai da condição de inquilino e o dinheiro gasto no aluguel ser redirecionado para a casa própria.
Outra vantagem excelente é que a lei permite que você resgate seu FGTS em algumas situações, como a compra de um imóvel. Portanto, você tem a possibilidade de usar esse valor para dar uma boa entrada em um financiamento.
Do ponto de vista matemático, juntar o valor para comprar à vista é sim mais vantajoso, mas apenas se você tiver disciplina, organização financeira e condições de juntar um montante por mês.
Porém, não é todo dia que a gente esbarra na rua com alguém que tem esse valor disponível. Muitos não tem condições de juntar e ao mesmo tempo pagar aluguel.
Pensando nisso, a Capitale entende o quanto é difícil e te ajudamos a encontrar parcelas que caibam no seu bolso sem que você entre em uma bola de neve de dívidas.
São três as principais formas de ingressar em um financiamento de imobiliário: em um consórcio, pela construtora ou pelo banco. Entenda as diferenças entre essas modalidades!
O financiamento de imóveis pela construtora costuma ser mais flexível, uma vez que você negocia diretamente com a empresa. Tende a ser uma opção muito vantajosa a quem quer adquirir propriedades acima de R$ 500 mil e quitar as parcelas em curto prazo.
A grande desvantagem nesse caso está nos juros, que chegam a 12% ano, fora o reajuste após a entrega das chaves, o que eleva o valor final do imóvel. E tem mais! Já que se trata de uma negociação com uma empresa privada, caso ela vá à falência, você corre o risco de não recuperar o dinheiro investido.
E mais um detalhe: para entregar as chaves, você normalmente precisa ter quitado por volta de 30% do valor total do imóvel.
O financiamento bancário facilita a vida de quem precisa do imóvel próprio, mas não tem dinheiro para pagar à vista. Nesse caso, são adotadas duas modalidades:
• Sistema Financeiro da Habitação (SFH);
• Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).
O SFH é um sistema criado pelo governo federal para facilitar a compra da casa própria por pessoas de baixa renda.
Os valores de financiamento são inferiores a R$ 500 mil, com juros que não ultrapassam 12% ao ano.
Caso você procure um imóvel mais caro que o valor máximo permitido pelo SFH, sua opção é o SFI.
Não há teto nessa modalidade e o crédito pode chegar em até 90% do valor do imóvel.
Porém, é preciso ficar atento, uma vez que, se o valor financiado estiver fora da faixa do SFH, os juros podem ser bem maiores e ficando entre 12% a 16% ao ano.
Contudo, a diferença entre estas duas modalidades é no prazo aceitável de inadimplência. No SFH o usuário tem três meses para resolver o problema. No SFI o prazo cai para 15 dias após notificação legal.
Você sabia que o consórcio de imóveis é uma das alternativas de financiamento que mais crescem no país?
Para você ter uma ideia, segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), essa modalidade cresceu 26,4% só em 2017!
O consórcio é uma reunião de um grupo que deseja comprar um determinado tipo de bem ou contratar um serviço.
A grande vantagem aqui é que o consorciado não precisa dar uma entrada nem pagar juros pois não se trata de um empréstimo, mas sim de uma reserva.
Sendo assim, é fundamental que você coloque os juros do financiamento na ponta do lápis, bem como pensar sobre sua urgência para definir qual estratégia de compra vale mais a pena.
Por isso, para você ter mais segurança neste momento tão importante, a Capitale te ajuda a escolher qual a melhor opção, seja financiamento, consórcio, home equity entre outros.
Portanto, independente da sua escolha, é importante que você gerencie as contas do dia para não ter problemas com o financiamento.